É memória de infância, é cheiro de forno aceso ao amanhecer, é tradição que passa de geração em geração.




























Entre o som dos sinos do Real Edifício, hoje Património Mundial da UNESCO, e o rumor do mar da Ericeira, primeira Reserva Mundial de Surf da Europa, ergue-se uma identidade única.
Aqui, a tradição caminha lado a lado com a modernidade: dos campos de cereal ao forno que coze o pão, das memórias do convento às ondas que correm pelo mundo.


Mafra nasceu da terra e cresceu com a fé e o trabalho. Foi D. João V quem, no século XVIII, mandou erguer o imponente Palácio-Convento de Mafra, hoje Património Mundial da UNESCO. O monumento tornou-se símbolo da grandiosidade do barroco português e moldou a identidade da vila.
Ao longo dos séculos, Mafra foi também terra de agricultura, de cereais e de pão, onde o forno comunitário era lugar de encontro.
Em Mafra, o passado e o futuro convivem lado a lado: o som dos sinos do convento cruza-se com o aroma do pão quente e o rumor das ondas do Atlântico.
Um símbolo do território, da história e do saber-fazer português
O Concelho de Mafra guarda uma relação profundamente enraizada com o pão. Durante séculos, Mafra foi uma terra de campos férteis e de moagem, onde o trigo e outros cereais alimentavam famílias inteiras e sustentavam a economia local.
Os Moinhos de Vento que ainda marcam a paisagem rural são testemunhos dessa história: estruturas que, durante gerações, transformaram cereais em farinha e sustentaram comunidades inteiras. Hoje, continuam a lembrar-nos que a panificação faz parte da identidade cultural do território.
É neste contexto que nasce o Pão de Mafra, uma das referências mais reconhecidas da panificação portuguesa. A sua assinatura sensorial, sabor levemente adocicado, miolo húmido e macio e crosta fina, tornou-o num produto emblemático, valorizado tanto pelos consumidores como pelos profissionais do setor.
Desde 2012, o Pão de Mafra é também uma marca registada. Esta certificação representa um compromisso com a autenticidade e a transparência, protegendo os produtores locais e garantindo que apenas o pão elaborado segundo o método tradicional pode usar esta designação.
Num mercado onde as imitações sempre existiram, a proteção da marca foi um passo essencial para preservar a confiança e a identidade do produto.
A receita, fiel às bases da panificação tradicional, utiliza quatro elementos:
Uma combinação simples, mas que exige técnica, precisão e tempo, valores que continuam no centro da produção local.
As localidades do Barril, Carvalhal e Encarnação permanecem como os principais núcleos desta atividade. Ali, todos os dias, padeiros mantêm acesa a tradição de Mafra, fornecendo pão para todo o país e reforçando a ligação entre o território, a cultura e o sabor.

O pão sai dos fornos comunitários não apenas como alimento, mas como ritual de partilha e identidade. Essa ligação manteve-se viva, e hoje o Pão de Mafra é uma marca registada no imaginário português, reconhecido pelo seu sabor, textura e autenticidade.
Anos de edições
Visitantes por ano
Dias em Julho
Para celebrar essa herança, nasceu o Festival do Pão de Mafra, que todos os anos, em julho, transforma o Jardim do Cerco num palco de cultura, sabores e tradições.
Mais do que um evento gastronómico, o festival é um encontro entre história, comunidade e inovação: reúne padeiros, artesãos, música, artes performativas e milhares de visitantes que ali descobrem ou redescobrem o valor do pão.
Com mais de uma década de edições e dezenas de milhares de visitantes por ano, o Festival do Pão é hoje um símbolo da identidade de Mafra e uma das maiores celebrações do pão em Portugal.
Ao valorizar o pão tradicional, o festival reforça a importância do território, promove o turismo, apoia os produtores locais e preserva uma tradição que continua a ser motor económico e cultural.
É neste cenário que Mafra acolhe a sede da Plataforma Nacional do Pão. A autarquia não é apenas parceira institucional: é o coração que dá força a um projeto nacional.
Na Plataforma Nacional do Pão, o Pão de Mafra representa mais do que um produto regional: é um exemplo vivo do património português, de um saber que atravessou gerações e continua a evoluir sem perder a sua raiz.
Celebrá-lo é também valorizar as comunidades, os produtores e a história que dão sentido ao pão que chega à mesa de todos nós.

A parceria entre a Plataforma Nacional do Pão e a Câmara Municipal de Mafra junta o melhor de dois mundos: o saber ancestral do território e uma visão contemporânea para o futuro da panificação portuguesa.
Demonstrações, showcookings, festivais e ações públicas que celebram o pão como cultura. Da comunidade profissional ao consumidor final, criamos momentos que mostram o melhor que Mafra tem para oferecer.
Padarias, moleiros, escolas profissionais, especialistas e associações. Construímos uma rede viva, colaborativa e orientada para a inovação, formação e boas práticas.
Em Mafra, o pão cruza-se com os moinhos, o património e as histórias locais. Criamos experiências que unem gastronomia, cultura e turismo, dando a cada visitante a oportunidade de sentir o território através do sabor.
Aqui, o pão conta a história de um território e o futuro escreve-se com as mãos de quem o produz todos os dias.
Uma parceria que honra o passado e molda o futuro do pão português.
Explore Mafra, a capital do Pão Português, onde tradição e inovação se encontram num território único entre o património e o mar.
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