Do campo à fornada: a viagem do trigo
Desde que a semente germina até que o forno liberta os aromas do pão acabado de cozer, o trigo percorre um trajeto de cuidado, técnica e propósito.
Em Portugal, os agricultores trabalham para escolher variedades adaptadas ao solo, ao clima e à tradição — preservando a identidade do pão português que se reconhece pela crosta, pela textura e pelo sabor.
O trigo sustenta economias, alimenta famílias e fundamenta a profissão de padeiro.

Trigo, pão, responsabilidade futura!
Num mundo em rápida mudança — com alterações climáticas, cadeias de abastecimento pressionadas e novos hábitos alimentares — o trigo assume um papel decisivo.
A sustentabilidade, a eficiência e a resiliência são palavras-chave: variedades que resistem à seca, práticas agrícolas regenerativas, melhores ligações entre agricultor, moleiro e padeiro.
Para a Plataforma Nacional do Pão, significa defender que o pão português seja feito com trigo de qualidade, produzido de forma responsável, com respeito pela terra e pelas pessoas, reforçando o valor cultural e nutricional do nosso pão.
Um tributo à cooperação — cada grão conta
Hoje celebramos o trigo, mas celebramos também a rede humana que está por trás dele: o agricultor que cultiva, o técnico que aconselha, o moleiro que transforma, o padeiro que amassa e coze. Sem cada um destes elos, o pão que nos reúne à mesa não existiria.
O grão pode parecer pequeno, mas em cada espiga reside uma história de trabalho, de paciência e de partilha — valores que o pão transporta todos os dias.

Um convite à ação
Hoje fazemos mais do que assinalar um dia: inspiramo-nos para reforçar o nosso compromisso com o trigo, com o pão e com as pessoas que os produzem.
Que cada fornada seja motivo de orgulho, que cada fatia celebre a espiga, e que cada momento à mesa reforce que o pão português não é apenas alimento — é cultura, identidade e futuro.
“Quando valorizamos o grão, valorizamos também as pessoas por detrás dele.”




